Atuação Profissional
Na formação necessária para a nova concepção do profissional de Agronomia, procura-se identificar os diferentes campos de atuação deste profissional, não deixando de considerar as conquistas de muitos anos de luta da categoria, que se encontram consubstanciadas desde a Lei no 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que “Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro Agrônomo, e dá outras providências” e da Resolução no 218, de 29 de junho de 1973 do CONFEA que estabelece as respectivas atribuições profissionais.
O perfil, atualmente exigido para o Engenheiro Agrônomo, é conseqüência de “novos” paradigmas, “novas” demandas e “novos” tempos para empreendimentos agropecuários e agroindustriais, cujas gestões exigem soluções que envolvem aspectos técnicos, sociais e ambientais.
Considerando que os conhecimentos técnicos atualmente mostram rápida obsolescência, considera-se uma formação básica sólida, flexível e com ênfase em processos e formação técnico-científico relacionada aos sistemas agropecuários e agroindústrias, caracterizadas na -compreensão da realidade histórica, política e social, demonstrando a capacidade do profissional de atuar como agente de mudança; -capacidade de adaptar-se a funções diversas e ter consciência de que a formação requer atualização continuada/permanente; -capacidade de tomar decisões técnicas e administrativas; -compreensão dos processos agropecuário, agroindustrial e agroecológico, para diagnosticar problemas e propor soluções dentro da realidade sócio-econômica; - capacidade de análise crítica dos processos agropecuários e agroindustriais; -capacidade de visão holística do processo de desenvolvimento em base sustentável; - habilidade de comunicação – oral e escrita- convencional e eletrônica; - capacidade de valorizar e respeitar o meio ambiente. -capacidade de atuar profissionalmente de maneira a ter uma postura ética.
Desta forma, considera-se como ponto de partida na formação a utilização das habilidades desenvolvidas focalizada segundo a legislação pertinente nos seguintes campos de atuação profissional do Engenheiro Agrônomo, os quais podem ser assim classificados:
Tecnologia Aplicada, relacionando, inclusive:
Engenharia Rural, considerando, dentre outros:
Administração e Economia Rural, enfocando:
Agronomia Legal, incluindo:
Percebe-se que este perfil exige uma formação de um profissional capacitado para a concepção e não só para a execução. Além disso, sua formação não pode ser entendida como conclusiva e terminal, mas indutora para a aprendizagem permanente, que se fará ao longo da sua vida profissional, principalmente pela leitura, pesquisa e capacidade de observação e sistematização. Outro aspecto relevante, no Projeto Pedagógico, de caráter institucional, a ser enfatizado é o oferecimento constante de cursos rápidos sobre temas específicos.
Com o objetivo de contribuir com a formação técnica, científica e profissional do discente, as atividades realizadas visaram promover a capacitação acadêmica de forma crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.
As atividades realizadas tiveram como objetivos desenvolver competências e habilidades no discente com foco na postura profissional exigida atualmente pelo mercado de trabalho.
A participação conjunta dos docentes nas atividades multidisciplinares teve como objetivo a realidade exigida pelo mercado de trabalho. Procurou-se desta forma desenvolver no discente a necessidade da construção de atitudes e conhecimentos que permitam atender a demanda crescente de multi-especialistas, opondo-se à tradicional procura de especialistas, exigindo, naturalmente, que o Engenheiro Agrônomo demonstre maior carga de conhecimentos práticos/aplicáveis.
Um aspecto relevante abordado nas atividades foi a necessidade do profissional diagnosticar os problemas e potencialidades de empreendimentos agropecuários e agroindustriais, propondo soluções pertinentes, sempre pautadas na sustentabilidade, e de conformidade com a realidade do produtor/empresa.
As atividades práticas (de campo e laboratório), visitas técnicas, vivências de campo, palestras, Semana Científica e Cultural e estudos de casos, são atividades pertencentes aos conteúdos formativos e desenvolvidas semestralmente.
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